Em nome de mim, que tenho me esquecido,
peço, um pouco de afago.
Em nome de todos, que tenho deixado,
peço, o bom e merecido.
Que o amor não venha, mas não o deixe faltar.
Que o terror dele atormente, esquente mente.
E não o deixe me tentar, que já tenho me tentado demais!
Mas, para todos os efeitos, diga que é minha morada.
Amigo, amiga, Antonia, rogai por mim.
Senhor, senhora, Rosa, amai (por quem quiser)
Prometo não me lançar no abismo, nunca mais.
Prometo ser fiel ao neurônio.
Que esse é forte, oiuê!
Que esse mata hidra, dragão e todo exu!
Proteja minha cabeça e o peito pode expurgar, enfim.
E que deste não se faça vontade alguma, maldito.
Que assim seja,
Agora e na hora cheia de segundos.
Amem.
domingo, 1 de julho de 2007
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10 comentários:
Gostei do poema... é um pouco do seu momento....
Abraço!
Obs: faz parte da sua nova empreitada com Diego de Deus??? (brincadeira).. hehehe
Preciso ser fiel aos meus neurônios também, Di! Tarefa árdua essa, hein!
Por isso falo demais...rs
bjossssss
adoroooooooo
ah...meus neurônios estão de férias!
que venham os demônios, corazón!
Fidelidade ao neurônio é uma promessa incumprível... =)
Ainda mais quando a gente se afunda na neblina...
Abraço,
Fer
Caramba, Di! Lindo isso, seu?
Talento.
Muito bom o blog, gostoso de ler!
=)
:)
é bom.
ddddddddiiiiii lindo seu poema amei
'Que o amor n venha mais n o deixe faltar'caramba lindo d++
(de pensar que conheço desde pitoco hein rsrsr)
PARABENS ANJO E TUDO DE BOM SEMPRE!
bjs
Má
"Ela deve ter se deliciado em fazê-los morrer de desespero."
É... "ruim mas viciante" mesmo. rs.
E aí, o que fazer?
(Morrer de desespero...)
Abraços DI!
Fe
Lindo!!!
Perfeito. Muitas vezes já me prometi ser fiel ao neurônio, mas foi em vão - e eu não me arrependo.
Lindo texto.
Beijos
Eloá
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