Doloroso e trabalhoso é se despir.
Chegar ao zero, subtrair-lhe, para obter-se.
E não há mais tempo para mim, neles.
Não há energia e a simbiose não mata minha fome.
Estou anêmico do meu estado de ser.
Nascer-se é muito difícil.
É um parto oblíquo, uma dor indulgente.
Bisturi anti-anestésico.
Dar a luz à base de canibalismo.
Mas se há o parto,
Há o pai, o filho, e a trindade.
Hosana, hosana somos nós.
E pela indulgência da dor alcançada,
Sou fiel pregador dessa ego-religião,
Beato, santinho, sentinelazinha risonha.
De boca rançosa e língua pálida
Eu já bem deveria saber sê-lo,
Mas não tenho estado de nada, nem de cadáver
Não advogo por essa intangível bem-aventurança.
Flutuo nas minhas espumas
Danço a ultima valsa
E finalmente, quando quase purgado por inteiro,
Insemino-me de espírito, falo Amor.
E nesse fabuloso plano,
Sigo expirando, eternamente inexistindo.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Mi Yo, estimulo sexual - Meu eu, estimulo sexual
Nota: Escrevi esse texto primeiro em espanhol, não sei, acho que as palavras estavam se sonorizando mais na minha cabeça naquele momento. Mas depois, traduzi-o para Português, porque achei que devia.
Un jinete de mí mismo es lo que soy. No aquél de que se enamoran. Soy, si, aquél amigo dulce cáustico, cargado de infinitos poros por donde se sale el sudor de un sueño. De querer, de mentir, de que quiero más que un pulgar consanguíneo, pero no familiar, en mí labio. Quiero más que un abrazo dichoso, con mi brazo rodeándome, casándose la izquierda con la derecha, en el altar del hurgón pecho.
Busco la pureza que se encuentra en mi retina, pues solo así, sabré que estoy sano de paje, de amigo y de amante, me liberaré de mis prisioneros.
Si encontrar en mis pupillas aquél secreto más fibroso que una palabra, sabré entonces que ellas en verdad, dejan solamente el reflejo lacrimal de aquellos ojos que brotaran de los mismo sueños de aquellos poros. Será un rayo eterno y desvanecido en que encontraré el habla más sonante, que mudamente me diré: - Te amo. Y, sin embargo, la contesta volverá estruendosa y agudísima: -Te amo también.
_______________________________________________________
Um rebelde de mim mesmo é o que sou. Não aquele pelo qual se apaixonam. Sou sim aquele amigo doce caustico, carregado de infinitos poros por onde sai o suor de um sonho. De querer, de mentir, de que quero mais que um polegar consangüíneo, mas não familiar, em meu lábio. Quero mais que um abraço bem-aventurado, com meu braço ao meu redor, casando a esquerda com a direita, no altar do peito atiçador.
Busco a pureza que se encontra em minha retina, pois somente assim, saberei que estou são de pajem, de amigo e de amante, libertar-me-ei de meus prisioneiros.
Se encontrar em minhas pupilas o segredo mais fibroso que uma palavra, saberei então, que elas na verdade, deixam somente o reflexo lacrimal daqueles olhos que brotaram dos mesmos sonhos daqueles poros. Será um raio eterno e desvanecido em que encontrarei a fala mais forte, que mudamente me direi: - Te amo. E, não obstante, a resposta voltará estrondosa e agudíssima: - Te amo também.
Un jinete de mí mismo es lo que soy. No aquél de que se enamoran. Soy, si, aquél amigo dulce cáustico, cargado de infinitos poros por donde se sale el sudor de un sueño. De querer, de mentir, de que quiero más que un pulgar consanguíneo, pero no familiar, en mí labio. Quiero más que un abrazo dichoso, con mi brazo rodeándome, casándose la izquierda con la derecha, en el altar del hurgón pecho.
Busco la pureza que se encuentra en mi retina, pues solo así, sabré que estoy sano de paje, de amigo y de amante, me liberaré de mis prisioneros.
Si encontrar en mis pupillas aquél secreto más fibroso que una palabra, sabré entonces que ellas en verdad, dejan solamente el reflejo lacrimal de aquellos ojos que brotaran de los mismo sueños de aquellos poros. Será un rayo eterno y desvanecido en que encontraré el habla más sonante, que mudamente me diré: - Te amo. Y, sin embargo, la contesta volverá estruendosa y agudísima: -Te amo también.
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Um rebelde de mim mesmo é o que sou. Não aquele pelo qual se apaixonam. Sou sim aquele amigo doce caustico, carregado de infinitos poros por onde sai o suor de um sonho. De querer, de mentir, de que quero mais que um polegar consangüíneo, mas não familiar, em meu lábio. Quero mais que um abraço bem-aventurado, com meu braço ao meu redor, casando a esquerda com a direita, no altar do peito atiçador.
Busco a pureza que se encontra em minha retina, pois somente assim, saberei que estou são de pajem, de amigo e de amante, libertar-me-ei de meus prisioneiros.
Se encontrar em minhas pupilas o segredo mais fibroso que uma palavra, saberei então, que elas na verdade, deixam somente o reflexo lacrimal daqueles olhos que brotaram dos mesmos sonhos daqueles poros. Será um raio eterno e desvanecido em que encontrarei a fala mais forte, que mudamente me direi: - Te amo. E, não obstante, a resposta voltará estrondosa e agudíssima: - Te amo também.
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