quarta-feira, 13 de junho de 2007

¡Harapienta Añoranza!

En el alma avivaron
la sed de lo infinito,
el ansia de esa de la muerte.
para la que un instante son los siglos...
Cansado del combate
en que luchando vivo,
alguna vez recuerdo con envidia
aquel rincón oscuro y escondido.
De aquella oscura y pálida
vida me acuerdo y digo:
"¡Oh, qué amor tan callado el de la muerte!
¡Qué sueño el del sepulcro tan [almatranquilo]!
Como la brisa que la sangre orea
sobre el oscuro campo de batalla,
cargada de perfumes y armonías
en el silencio de la noche vaga;
Simbolo del dolor y la ternura
del bardo inglés en el horrible drama
bebe yo, el Boticario
la rica salvación del amor frátido.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Amor ou Totó

Naquela avenida ele mora
longe, meio sonolento
Te devora

E eu, que nem sabia que podia
dei de comer e de beber
inocente, sabia que cresceria.

Como num filme trash
ele se mexe um pouco
e de pelúcia vira um monstro

Me devora agora, não mais a ti
Rasga, puxa e mastiga
Tira as córneas, os dedos e a língua,
Mas o coração faz questão, este fica.

Uma, duas, três batidas
Estou dilacerado e pulsante
Estou viciado e vicerado.
Estou credo, semi morto.

Tão forte dói, que não dói.
Eu levanto, sorrio, agradeço.
Coloco-o dentro da minha grande sacola
Tranco-o dentro do meu viveiro

Mesmo que chore a noite toda
Mesmo que ladre, alarde, arde.
Fica preso, não aceso.
Fico puro, luto, fico seguro.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Risos

É e mesmo assim
uma pontada, um visgo de amargura,
ou de insegurança e começa o riso.
Rio amaro

Por()que me preocupo com aquilo que não faz parte de mim,
mas infelizmente eu não sou auto suficiente,
se conseguisse viver só de mim
me beberia todos os dias, e tudo seria fácil,
mas é que todos e tudo ao meu redor me atingem,
e me ferem,
de morte,
muitas vezes,
retalhado.
Ainda que por conta disso,
eu já tenha desenvolvido uma boa carapaça.
Existem aqueles que conseguem perpassá()
Lá porque eu deixo,
outros que conseguem chegar a mim sem que eu permita,
esses são fortes!

Daquele riso, que parece sair
com naturalidade e furor, fica em:
Mim, na verdade, o emblema das rugas que me faz nos olhos.
São meus dentes
amarelos
tentando morder um pedaço de alegria
espostejando o mínimo desse desejo de feliz,
mas quando sento com o homem sorridente,
vejo um desespero manho, tamanho desmentido, desmedido é ele em eu.
Um pouco alcoolizado de entusiasmo,
claro!
Um entusiasmo divino,
assim existe,

na crença e na vontade empirica.
Meu Deus existe.

Acho que poderia deixar os clichés e pensar nas coisas de uma forma simples,
veja.
Assim é o mundo,
as pessoas riem quando choram,
ainda que sem lagrimas,
outras lacrimejam quando riem,
logo, são coisas completamente interligadas. De acordo?
Mas seria demasiada banalidade,
verdade,
se que quando estou gripado,
meu olho não para de lacrimejar e meu nariz fica cheio de catarro.
E agora, é desse catarro que eu tiraria o choro, ou choraria dele?

Não quero dizer nada com isso tudo nada,
não se me pergunte, não pergunto, do que vale qualquer coisa que eu tente
Descobrir, a única coisa que eu preciso, é,
vivenciar a experiência de parar
de rir, sorrir, de risos em risos, rasgantes, ressonantes,
riscando o rosto reto de rondas e recantos rasos.
Precisava apenas apagar esses talhos com uma gotinha de água,
Saída do espírito,
escorrendo pelo físico corpo da cara,
seca dentro da pele da alma.



(Escrevi isso agora pouco, pouco antes de criar o blog, não sei que é, mas é algo que já esxiste, afinal tem alguma forma e algum gosto, pra mim [já tinha dito isso para My.])

Sobre eu e escrever

Demorou bastante para eu criar coragem e fazer esse blog.

Fiz na intenção de escrever e mostrar coisas já escritas, normalmente muito intimas, ou que podem não fazer sentido, a não ser pra mim, ou não. Complicado?!

Sim, um pouco de mim, que pra muito sou pragmático.

Tirei o nome do Blog, de uma frase de uma das MInhas escritoras favoristas, Clarice Lispector:

"Quero pintar uma tela branca. Como se faz? É a coisa mais difícil do mundo. A nudez. O número zero. Como atingi-los? Só chegando, suponho, ao núcleo último da pessoa."

Li a frase e então decidi começar essa qualquer pintura.

É um espaço que pretendo usar sem me preoculpar emrelação a sanções, julgamentos, enfim. É apenas uma vontade grande que me deu de mostrar pra alguém que queira ler, essas coisas que ando escrevendo.

Claro, e um espaço também para confraternar. Meus amigos espero tê-los também aqui, cada um que meu amigo é, sabe que é e que amo!

Sean todos bienvenidos

Sintam-se em casa,

mas não se esqueçam, que minha casa...é pelo menos um pedacinho do Inferno.

:o)